A Morte de Jesus

A MORTE DE CRISTO É O SACRIFÍCIO ÚNICO E DEFINITIVO

Morte de Jesus (São Mateus 27, 45-56 São  Marcos 15, 37-41 São Lucas 23, 46-49 e São  João 19,28-37 )

Desde o meio-dia até às três da tarde toda a região ficou coberta de escuridão. Pelas três da tarde, Jesus gritou com voz forte: Eli, Eli, lemá sabachthani! O que quer dizer: Meu Deus, meu Deus, por que me abandonaste? Alguns dos que ali estavam ouviram isso e diziam: “Ele está chamando Elias”. E um deles foi correndo tomar uma esponja, embebeu-a de vinagre, colocou-a na ponta de uma vara e deu-lhe de beber. Os outros, porém, diziam: “Deixa, vamos ver se Elias vem salvá-lo”. Mas Jesus deu de novo um forte grito e expirou. No mesmo instante a cortina do Santuário rasgou-se de alto a baixo, em duas partes, a terra tremeu e fenderam-se as rochas. Os túmulos se abriram e muitos corpos de santos ressuscitaram. Eles saíram dos túmulos, depois da ressurreição de Jesus, entraram na Cidade Santa e apareceram a muitos. Ao verem o terremoto e tudo quanto acontecera, o oficial romano e os que com ele guardavam Jesus ficaram com muito medo e diziam: “Verdadeiramente, este era Filho de Deus”. Havia ali, olhando de longe, muitas mulheres que tinham seguido Jesus desde a Galileia, para o servir. Entre elas estavam Maria Madalena, Maria, mãe de Tiago e José, e a mãe dos filhos de Zebedeu “ (São Mateus 27, 45-56).

A morte de Jesus ou Sua entrega na Cruz, manifesta o momento em que cristãos do mundo inteiro acreditam que o mundo é redimido por Jesus, como um sacrifício perfeito, numa analogia com as praticas do velho testamento quando os sacerdotes hebreus sacrificavam cordeiros  para expiação dos pecados Jesus é o ‘Cordeiro (perfeito) de Deus que tira o pecado do mundo’ e; que por livre entrega no seu sacrifico pascal redime o mundo e reconcilia novamente os homens com Deus. (cf. CIC 613)

Com o sacrifício único de Cristo, toda a imperfeição dos sacrifícios anteriores são anuladas, pois  Ele é o ‘Sacrifício pascal’ que leva a perfeição (cf. CIC 614)

Jesus vai a mansão dos mortos

As frequentes afirmações do Novo Testamento, segundo as quais Jesus “ressuscitou de entre os mortos, como primícias dos que morreram” (1 Corintios 15, 20) (528), pressupõem que, anteriormente à ressurreição, Ele tenha estado na mansão dos mortos (529) este o sentido primeiro dado pela pregação apostólica à descida de Jesus à mansão dos mortos: Jesus conheceu a morte, como todos os homens, e foi ter com eles à morada dos mortos. Porém, desceu lá como salvador proclamando a Boa-Nova aos espíritos que ali estavam prisioneiros (530).

A descida de Jesus a mansão dos mortos, (também chamada de Sheol ou Hades), figura-se como um acontecimento importante do seu ministério, quando depois de orientar as ações para a salvação dos vivos, Ele manifesta também a sua glória e o anuncio da salvação aqueles que viveram de forma justa antes de sua vinda e que também estavam privados do Amor de Deus.

“Pois para isto foi o Evangelho pregado também aos mortos; para que, embora sejam condenados em sua humanidade de carne, vivam segundo Deus quanto ao espírito” (1 Pedro 4, 6).

Assim, Jesus não vem abolir o inferno Ele é o libertador dos justos (Ver parábola do Rico e Lázaro)

A descida à mansão dos mortos é o cumprimento, até à plenitude, do anúncio evangélico da salvação. É a última fase da missão messiânica de Jesus, fase condensada no tempo, mas imensamente vasta no seu significado real de extensão da obra redentora a todos os homens de todos os tempos e de todos os lugares, porque todos aqueles que se salvaram se tornaram participantes da redenção.

Cristo, portanto, desceu aos abismos da morte (539),

“Na verdade eu vos digo: vem a hora, e já chegou, em que os mortos ouvirão a voz do Filho de Deus, e os que a ouvirem viverão.” (São João 5, 25). Jesus, «o Príncipe da Vida» (540), “…também ele participou, a fim de destruir pela morte aquele que tinha o império da morte, isto é, o demônio, e libertar aqueles que, pelo medo da morte, estavam toda a vida sujeitos a uma verdadeira escravidão.” (Hebreus 2, 14-15). Com isso, o Cristo ressuscitado tomou para si a soberania sobre a vida e passou a deter “as chaves da morte e do Hades” (Apocalipse 1, 18)

(Cf. CIC 632, 633, 634, 635)

Jesus é sepultado (Mateus 27,57-61 Marcos 15, 42-47 Lucas 23, 50-56 e João 19, 38-42 )

“Chegada a tarde, veio um homem rico de Arimateia, chamado José, que era também discípulo de Jesus. Apresentou-se a Pilatos e pediu o corpo de Jesus. Pilatos ordenou que lhe fosse entregue. Tomando o corpo, José envolveu-o num lençol limpo e o sepultou em seu próprio túmulo, todo novo, que tinha mandado cavar na rocha. Depois de rolar uma grande pedra à entrada do túmulo, retirou-se. Estavam ali Maria Madalena e a outra Maria, sentadas em frente ao sepulcro” (São Mateus 27, 57-61)

 

Referencias:

Livros:

Bíblia Católica

Catecismo da Igreja Católica

Quatro Evangelhos – Editora vozes

sites:

wikipédia