Milagre Eucarístico de Lanciano
Considerado um dos mais famosos e o mais antigo milagre eucarístico, o milagre de Lanciano, que ocorreu no Século VIII, na cidade italiana do mesmo nome, relata a transformação “in facto” da hóstia em carne e o vinho em sangue humano durante a Santa Missa. Segundo relatos, o milagre aconteceu por volta do ano 700, na Igreja dos Santos Legonziano e Domiciano; conta-se que um dos monges da ordem de São Basilio, vivia envolto a duvidas na veracidade da transformação da partícula em corpo e sangue de Cristo (transubstanciação), como afirma a Santa Igreja, e ao impor as mãos para a consagração das espécies o monge diante de algumas pessoas viu a hóstia transformar-se em carne e o vinho em sangue.
Durante vários séculos a hóstia e os coágulos de sangue permaneceram depositados num tabernáculo de marfim. Sendo que a hóstia transformada em carne, apresenta uma coloração ligeiramente escura e uma aparência fibrosa; já o sangue, é de uma cor que varia entre o amarelo e o ocre, em estado físico de cinco pequenos coágulos de tamanhos diferentes.
Sendo que o Milagre foi reconhecido pela Igreja Católica Apostólica Romana no ano de 1574
No ano de 1713, os frutos do milagre foram transportados para um ostensório de prata a carne e para um cálice de cristal os coágulos de sangue.
A partir de novembro de 1970, a pedido dos Frades Menores Conventuais, solicitaram exames científicos das substancias. Para isso, confiaram a analise ao Dr. Odoardo Linoli, Chefe dos Hospitais Reunidos de Arezzo e docente de Anatomia e de Histologia Patológica e de Química e Microscopia Clínica e também ao professor Ruggero Bertelli, emérito de Economia na Universidade de Siena
O resultado das análises, comprovou o caráter inexplicável do estado da carne e do sangue e atestou-se como sendo um milagre, sendo o parecer publicado em “Quaderni Sclavo di diagnostica clinica e di laboratório”, 1971, fasc. 3, Grafiche Meini, Siena
Sobre as análises do Milagre Eucarístico de Lanciano os resultados foram:
A carne é carne verdadeira.
O sangue é sangue verdadeiro.
A carne seria do tecido muscular do coração (contém, em seção, o miocárdio, endocárdio, o nervo vago e, no considerável espessor do miocárdio, o ventrículo cardíaco esquerdo).
A carne e o sangue seriam do mesmo tipo sanguíneo (AB) e pertencem à espécie humana. Supõe-se que o sangue “AB” é o tipo de sangue encontrado no Santo Sudário. (muito comum no povo Judeu). Mesma identificação feita pelo professor Pierluigi Baima Bollone, da universidade de Turim, quando este examinou o Sudário.
No sangue teriam sido encontrados, além das proteínas normais, os minerais cloreto, fósforo, magnésio, potássio, sódio e cálcio. As proteínas observadas no sangue teriam sido encontradas normalmente fracionadas em percentagem a respeito da situação seroproteínica do sangue vivo normal. Ou, seja, é sangue de uma pessoa viva.
A conservação da carne e do sangue, deixados em estado natural por doze séculos e expostos à ação de agentes físicos, atmosféricos e biológicos constituiria um fenômeno extraordinário.
Outro fato interessante é que os cinco fragmentos, ao serem pesados têm exatamente o mesmo peso, não importa a combinação com que se pese. Por exemplo, tanto faz pesar um, dois ou todos fragmentos juntos, eles têm o mesmo peso.
Referências:
http://www.bibliacatolica.com.br/blog/espiritualidade/10-milagres-eucaristicos/#.UrBUlvRDt-Y